Prometido e não cumprido. Meu passado e meu futuro. Tudo vira bosta. Um dia depois, não me vire as costas. Salvemos nós dois: tudo vira bosta. (Rita Lee)

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Primeira dificuldade.

O fato é que, cá estou eu, na primeira tentativa de postar algo aqui e, pimba, esbarro numa indecisão que, creio, será intrínseca deste blog: uma catarse que abrange mais de um marcador. Deixa para lá, como o sintoma é retroesternal, mesmo, vou pôr em 'borboletas no estômago'. Faz mais sentido, anatomicamente, né? Embora o sentimento seja, prefiro pensar assim, somático.

E então eu vim aqui para escrever o que eu disse para mim mesmo. Ou seja: repetir para mim mesmo. "Eu preciso sentar em silêncio e metabolizar esse não". Um não desses deixa uma efervescência quente no peito. Um berro de indignação que, trancado, evapora ácido e irrita os pulmões e o coração. O meu pulso não está acelerado, mas está forte e firme.

Acontece que eu sou uma pessoa que não costuma ouvir isso. Não ouvir, só entender. E eu só queria que esse tempo sentado fizesse a minha efervescência parar. E não me fazer simplesmente aceitá-la. Queria que me ajudasse a aprender algo para não deixar o não se repetir. Deixa pra lá.

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