Prometido e não cumprido. Meu passado e meu futuro. Tudo vira bosta. Um dia depois, não me vire as costas. Salvemos nós dois: tudo vira bosta. (Rita Lee)

domingo, 8 de julho de 2007

Matei você, tão fácil

O que é fácil e o que é difícil? Uma briga abrupta, dizer a morte — assassinato emocional. E esquecer alguém, processo lento e definitivo? Ninguém que mereça o drama da morte dita pode ser esquecido. O assassinato emocional envolve muito menos calor e energia, envolve abster-se e necessita muito tempo, porém nenhuma dedicação. Não matei você com raiva, com amor, com frustração; sufoquei no meu silêncio.

(versão masturbativa do post que eu achei que tinha sido perdido)

Matei você, tão fácil

O que é fácil e o que é difícil? É fácil matar você, dizer a morte — assassinato emocional —

(eu tentando lembrar do post)

sábado, 7 de julho de 2007

Matei você, tão fácil

O que é fácil e o que é difícil? Todo aquele esforço e raiva e lágrimas e frustração de uma briga abrupta, dizer que para mim você morreu. E deixar, simplesmente, o silêncio encher de pó, e de tanto pó, a distância que nos afasta, que ela se torna inexorável? Ninguém que tenha merecido uma briga de dizer a morte — assassinato emocional — pode ser esquecido. Matar você, tão fácil, é deixar você. É um processo demorado, de certa forma muito mais complexo do que dizer a morte; mas calmo, e fácil. Tem tanta gente que a gente mata sem querer, enquanto não consegue matar quem a gente queria.

(eu achei que esse post não tinha sido publicado ontem, quando minha internet caiu)