E eu vou dando nós nas minhas mãos
E eu vou fechando todas as portas
Nesses momentos, me sinto preso
Porque me esqueço de que no meu caminho
Não preciso de mãos, não preciso de chaves
O meu caminho é livre e fácil, porque sou eu
Prometido e não cumprido. Meu passado e meu futuro. Tudo vira bosta. Um dia depois, não me vire as costas. Salvemos nós dois: tudo vira bosta. (Rita Lee)
terça-feira, 26 de dezembro de 2006
Falando nas manhãs ensolaradas
Eu estou feliz. Não porque me abraçaram. Não porque tenho alguém para abraçar. Não porque chegaram os presentes de natal. Estou feliz porque faz sol e a música que toca é bonita.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
Primeira dificuldade.
O fato é que, cá estou eu, na primeira tentativa de postar algo aqui e, pimba, esbarro numa indecisão que, creio, será intrínseca deste blog: uma catarse que abrange mais de um marcador. Deixa para lá, como o sintoma é retroesternal, mesmo, vou pôr em 'borboletas no estômago'. Faz mais sentido, anatomicamente, né? Embora o sentimento seja, prefiro pensar assim, somático.
E então eu vim aqui para escrever o que eu disse para mim mesmo. Ou seja: repetir para mim mesmo. "Eu preciso sentar em silêncio e metabolizar esse não". Um não desses deixa uma efervescência quente no peito. Um berro de indignação que, trancado, evapora ácido e irrita os pulmões e o coração. O meu pulso não está acelerado, mas está forte e firme.
Acontece que eu sou uma pessoa que não costuma ouvir isso. Não ouvir, só entender. E eu só queria que esse tempo sentado fizesse a minha efervescência parar. E não me fazer simplesmente aceitá-la. Queria que me ajudasse a aprender algo para não deixar o não se repetir. Deixa pra lá.
E então eu vim aqui para escrever o que eu disse para mim mesmo. Ou seja: repetir para mim mesmo. "Eu preciso sentar em silêncio e metabolizar esse não". Um não desses deixa uma efervescência quente no peito. Um berro de indignação que, trancado, evapora ácido e irrita os pulmões e o coração. O meu pulso não está acelerado, mas está forte e firme.
Acontece que eu sou uma pessoa que não costuma ouvir isso. Não ouvir, só entender. E eu só queria que esse tempo sentado fizesse a minha efervescência parar. E não me fazer simplesmente aceitá-la. Queria que me ajudasse a aprender algo para não deixar o não se repetir. Deixa pra lá.
Minhocas na cabeça...
...eu só espero que não fique muito chato. "Ser intelectual dói, me deixe ser BURRA", como dizia a mestra Aline Dorel, do 3ª Insana.
Borboletas no estômago...
...é a minha escolha, até porque, para dar a idéia de que a palavra "emoção" seja o movimento para dentro, deveria ser algo como "em-moção". E eu não gostei da grafia.
Orgânico, demasiado orgânico...
...vai com certeza soar bem rabugento e frustrado às vezes. Até porque quem escreve é a mente, a cognição, que nunca consegue entendê-lo (o corpo).
Sobre o funcionamento deste blog 2
E então eu desisti porque ia ser muita mão ter quatro blogs e resolvi testar esse fenômeno mágico dos marcadores.
Sobre o funcionamento deste blog.
Tive a idéia de fazer quatro blogs com quatro selfs alternativos:
- orgânico, demasiado orgânico (somático)
- borboletas no estômago/e-moção (límbico)
- minhocas na cabeça (cognitivo)
- idílico (intuitivo)
Então, acho que esse aqui ia mudar para "Borboletas no Estômago" ou "E-moção". Sim, eu sempre encontro motivos para fazer mais logs. Se alguém psicanalisasse isso eu vomitaria, certamente.
Assinar:
Postagens (Atom)