Não desgosto esse lamentar
Do tanto de vida que correu ou não
O mesmo orvalho lava de pesar
Tanto a flor murcha quanto o botão
Não sei se mentira ou ilusão
Não mais cabe talvez julgar
A gente sente o que existe e o que não
E no saldo não se vai diferençar
Será que adianta mesmo destruir
O castelo de cartas marcadas
Ou mais lucro é deixar fluir
A lama, falsidade despudorada
Se de verdade não dê para construir
Uma Realidade humanizada
Prometido e não cumprido. Meu passado e meu futuro. Tudo vira bosta. Um dia depois, não me vire as costas. Salvemos nós dois: tudo vira bosta. (Rita Lee)
segunda-feira, 28 de março de 2016
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